De tempos em tempos, vemos anunciado os últimos dias da humanidade. De Nostradamus, que desde 1555, desperta interesse mundial em profecias apocalípticas passando pelas escrituras sagradas á nossa Brasileiríssima Mãe Dinah. Mas, este ano, mesmo antes da sensacionalista noticia do fim, estamos assustados pela primeira vez em muitas décadas!
Neste momento, não tememos algum radical religioso ou ditador nuclearmente armado. Covid 19 (Coronavírus) é o nome do inimigo. Em poucos meses, fechou lojas, parques, grandes eventos mundias, adiou viagens e antecipou férias.
E como dizia minha avó: Fez muito Neguinho sossegar o facho dendi casa. Assistindo ao jornal essa semana, a comparação com filme americano de fim do mundo foi automática. O jornalista que anuncia o iminente impacto do meteoro gigante contra a terra. A ficção vivida no pânico das pessoas que já começam a estocar todo tipo de coisas.
Álcool em gel aqui no Brasil, de frescura para quem tem mania de limpeza ou T.O.C. virou produto de primeira necessidade para quem é obrigado a aventurar-se pela cidade. Fazendo com que muitos levem para casa todos que conseguem carregar e pagar, não necessariamente nesta ordem, e outros perambulem arriscadamente por toda a cidade para conseguir um frasquinho.
O egoísmo, ignorância e a falta de informação, mesmo estando ela à mãos, olhos e ouvidos de todos,também estão enchendo despensas e armários. Fronteiras fechadas mundo á fora, ninguém entra e ninguém sai. E mesmo assim tem Chefe de País supostamente desenvolvido, deixando seu ego e imbecilidade falarem mais alto que a ciência e consenso mundial. Não consegue dispensar uma boa dose de bajulas e confetes, cumprimentando multidões, se expondo á contaminação e pior pode até estar contaminando outros, além de incentivar e disseminar a falta de cuidados.
O mundo já enfrentou muitas guerras contra vírus letais que tirou a vida de milhões de pessoas e ameaçou nos aniquilar, mas ainda estamos por aqui firmes fortes, bom, mais ou menos né. Mas sobrevivemos. E não só os cuidados e prevenção deixam dúvidas. Muita gente nunca tinha ouvido falar a palavra Pandemia, velho problema do mau hábito de não gostar de ler, ou porque estudava para prova só para passar de ano. Eu não me encaixo em nenhum dos dois casos. e também não lembrava exatamente o significado, apenas que tinha a ver com classificação de números de doentes. Mas vamos lá.
Quando há surtos iniciais de uma doença causada por vírus em algumas regiões e aumenta para vários bairros temos a Epidemia. Quando não satisfeito o vírus continua viajando alastrando-se em várias cidades é uma Epidemia Nacional. Obcecado pelo poder, o vírus não para e se espalha em vários estados, aí temos uma Epidemia Nacional. Pandemia, caracteriza-se quando o vírus completamente surtado decide dominar o mundo!! E a contaminação atinge vários países em vários continentes, nosso caso no momento.
Normalmente é só neste momento que os países resolvem trabalhar em conjunto e conseguem detê-lo. Estamos na torcida. Quem é de fé que reze, quem só acredita vendo, escute. Sejamos solidários, pois já cantava o Barão vermelho: “Todo mundo é parecido quando sente dor.